domingo, setembro 15, 2013
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Unknown
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Ai de mim que sou romântica-Parte 2
Dona Florinda e o Professor Girafales:
Esses dois são um dos casais mais clássicos,
como eu já falei. Cafonas e românticos assumidos. Quando se encontram, Dona
Florinda fica toda derretida e enamorada, o professor idem. Trocam olhares
apaixonados um para o outro, às vezes se esquecem de tudo ao redor deles, ficam
num mundinho só deles embalados pela música Tara’s Theme. Ele se esqueceria do
seu chapéu, charuto, mas nunca dos famosos buquês de flores, geralmente rosas
vermelhas, mas já trouxe rosa como um flamingo. Também inesquecível é o dialogo
que eles sempre dizem um para o outro:
-Professor Girafales!
-Dona Florinda!
-Que milagre aparecer por aqui?
-Vim lhe trazer esse humilde presente.
-Ah obrigada! Porque foi se incomodar? Não
quer entrar para tomar uma xícara de café?
-Se não for incomodo.
-Oh, mas é claro que não! Queira entrar.
-Depois da senhora.
E assim seguem até a casa da Dona Florinda,
às vezes de braços dados, como se já estivessem se casando. Mas á momentos em
que eles andam de lado, até a porta, se olhando fixamente e sorrindo um para o
outro.
Algumas vezes o dialogo saem corretos, mas
outras confundem alguma coisa, como a Dona Florinda chamou o professor de
“Professor encanamento” e pra variar ele já a chamou de “Dona Metáfora”, “Dona
estilingue”. Mas o campeão dos erros foi no episódio “O Cavaleiro de mil
encrencas” (Chaves louco) de 1976, em que os dois praticamente erram tudo.
Vendo a cena dá para agente entender o porquê dos erros, efeitos do que falavam
em diálogos anteriores e da situação passada antes de se encontrarem.
Mas para eles não faltam romantismo, eles
praticamente se esquecem da “classe” deles, Dona Florinda aparentemente já foi
muito rica, mas que mantém ainda essa pose de refinada e alta sociedade perante
todos da vila, menos ao seu Tobogã de salto alto. E quanto a ele, é só um mero
professor de escola, já citou muitas vezes que não tem muito dinheiro, por isso
seus ramalhetes não são lá grande coisa.
Falando nisso, ao menos são rosas vermelhas
demonstrando amor. Coisa que o encanamento de um quilometro não sabe demonstrar
muito em diálogos, embora seja culto e educado (isso até facilita naquela
conversa de classe) por muitas vezes se mostra ser tímido, por isso chegou a
dar bilhetes apaixonados para dizer o que sente por ela. Porém também a elogia
e defende longe ou perto, como na escolinha que não admite que seus alunos
falem mal dela.
Pela sua timidez nunca se atreveu a
declarar-se como namorado, noivo... mas já é um provável futuro marido da
velha Carcomida. Também já fez serenata para ela.
Além das rosas, ele também já se atreveu a
dar gatos para a amada. E Dona Florinda não oferece só café, já fez a ele
frango a frufru, chifres de nozes, churros e bolos, que deveria ser feito por ela,
mas por causa do tempo decidiu comprar na confeitaria para agrada-lo.
Aquele homem veio em boa hora, num momento
ruim da vida da velha burrona, deprimida depois da morte do marido e com um
filho para criar. Como Kiko mesmo disse para o seu “Papi!” no dia em que
estavam vendo as fotos antigas e relembrando de Frederico o falecido marido da
velha de bobs: “Aí minha mãe achou que nunca mais iria se apaixonar, até que o
senhor chegou!”. Pelo menos o bochechudo não é contra ter um padrasto, tanto
que conta quantas xícaras de café são necessárias para ter um papai novo.
Embora às vezes interrompam o beijo deles, mas muitas vezes quer dar um empurrãozinho,
ou um banquinho para a mãe chegar mais perto.
O Maestro linguiça retribui e conquista a
confiança do futuro enteado e até da Póps(nos episódios dos anos 80). Para o
menino já deu de presente cachorro(O madruginha),gato(mascote) e um kit de ping
pong(um par de raquetes e duas bolinhas).
O mais marcante do casal, além do dialogo
que eles falam ao se encontrarem é também as cenas em que tentam se beijar,
selando sua união, demonstrando o quando se gostam. Só que sempre são interrompidos.
Ao menos no Festival da boa vizinhança parte 4 inéditos, aqui eles
aparentemente se beijam, mas Kiko fecha as cortinas no momento do tão esperado
selinho.
Claro que como todo casal os dois já
tiveram suas briguinhas, a pior de todas sem dúvida foi no episódio “A briga
dos pombinhos” de 1974, considerada um dos melhores episódios da temporada. Mas
mesmo que venha uma mulher de biquíni ou uma Glória atrapalhar o caminho deles
e até quando surgem maus entendidos, às vezes envolvendo o Seu Madruga, os dois
se amam muito. Mesmo que o romance deles praticamente se resume a presentes,
algumas horas se olhando fixamente e tomando café com biscoitos, enquanto
tem fantasias de dançarem e se casarem.
Curiosidades:
*A Musica tema deles se chama Tara’s theme,
originalmente composta para o filme “E o vento levou”. Porém o arranjo dessa
música é diferente na dublagem da Maga.
*As músicas que eles cantaram na série é
“Idílio sem igual” e “Somos cafonas”.
*A música deles colocada no LP, ”Quero
viver cantando” é na verdade inspirado numa canção cantada por Florinda Meza na
série La Chicharra, no clipe ela canta sozinha enquanto
sapateia.
-Pópis-iara-